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O governador do Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), declarou nesta segunda-feira (14), em entrevista à CNN, que os governadores da Amazônia estão buscando um “consenso” sobre uma carta que será entregue ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na COP27, propondo uma aliança com o governo federal para a preservação da floresta.

“Com certeza, essa carta será divulgada junto com a entrega dela ao presidente [eleito]. Nós estamos, neste momento, dialogando para criar um consenso daquilo que nós vamos ao falar ao próximo presidente do nosso país”, explicou Mendes.

Segundo o chefe do Executivo mato-grossense, estão sendo discutidos na COP27 vários temas importantes, como aquecimento global e segurança alimentar.

“E nesses dois pontos importantes, o Brasil e o Mato Grosso, nós somos grandes protagonistas. Porque, o Brasil é hoje o maior exportador líquido de alimentos para o planeta. É um país que faz isso tendo grandes ativos ambientais. O meu estado, por exemplo: nós somos o maior produtor brasileiro e preservamos 62% do nosso território”, afirmou.

A carta, em suas palavras, deve ter um posicionamento de que “o Brasil precisa se fazer mais respeitado”.

As diferenças entre essas posições ficaram claras nesta segunda-feira (14) durante um encontro com as presenças, além de Mauro Mendes, dos governadores do Acre, Gladson Cameli (PP); do Pará, Helder Barbalho (MDB); do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos); e de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil).

Barbalho, que está liderando o grupo temporariamente na COP27 devido à ausência de Waldez Góes (PDT), governador do Amapá e presidente do Consórcio Amazônia Legal, foi o mais enfático na defesa de uma aliança com as políticas ambientais de Lula.

Segundo ele, o ponto fundamental do encontro com o presidente eleito será deixar claro que “os estados serão aliados do governo federal na agenda de desenvolvimento sustentável e social e que devem adotar uma pauta deve ser de comprometimento com a redução das emissões, com soluções econômicas para a Amazônia e o Brasil”.

Um dos primeiros nomes a convidar Lula para participar da COP27, o governador do Pará disse que a presença do presidente eleito coloca o país em uma posição de protagonismo.

(*Com informações de Américo Martins e Mathias Brotero, da CNN)

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