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Belém, capital do estado do Pará, pode receber uma das Cúpulas do Clima, evento organizado pelas Nações Unidas para debater a crise ambiental. Sobre isso, o governador Helder Barbalho afirmou à CNN que o Brasil deve se apresentar como solução.

“O que temos que trabalhar de maneira rápida: mostrar que não estamos apenas recebendo este evento, mas queremos apresentar soluções e efetivamente demonstrar as transformações que o Brasil está realizando a partir destas iniciativas do governo federal e dos governos locais, e, consequentemente, o Brasil sair de condição de um problema e apresentar-se como solução”, pontuou.

Ele também ressaltou que é necessário atrair o apoio de outros países para que haja investimento em conhecimento, ciência e tecnologia, possibilitando que a “floresta em pé” seja componente da economia, ou, como o governador classificou, uma “commodity global”.

Reestruturação de órgãos

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que os alertas de desmatamento em fevereiro deste ano aumentaram 62% em relação ao mesmo mês de 2022.

O Pará, entretanto, foi o único dos nove estados que compõem a Amazônia Legal a ter redução neste índice, em 6%. Considerando os dois primeiros meses de 2023, essa queda é de 33%.

Quanto ao combate ao desmatamento, Barbalho disse durante a entrevista que é fundamental que os órgãos de controle federais sejam reestruturados rapidamente para poder “exercer o papel fiscalizatório”.

“O fundamental é que possamos construir ações que estejam simultâneas nos estados da Amazônia Legal para que, efetivamente, nas áreas de jurisdição federal, os órgãos de controle estejam agindo”, colocou.

“Em paralelo a isso, os estados têm que cumprir e fazer seu dever de casa, com suas estruturas locais, para que possamos agir de maneira simultânea, combatendo toda e qualquer ilegalidade ambiental”, complementou.

Além disso, o governador reforçou que é preciso iniciar a discussão de uma política nacional de transição do uso do solo e “correr com o crédito de carbono”.

Por fim, ele também abordou o início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerando que é necessário valorizar a “retomada do diálogo”.

“O Brasil voltou a conversar. Conversar pessoas que conciliam e que divergem o pensamento, mas o exercício do diálogo é um grande avanço”, afirmou.

*Assista à entrevista completa no vídeo acima

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