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O governo brasileiro pretende sediar em Belém, na primeira quinzena de agosto, uma cúpula de presidentes dos países amazônicos.
São esperados todos os chefes de Estado de membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA): Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela — além do próprio Brasil.
O presidente da França, Emmanuel Macron, está sendo convidado para juntar-se à cúpula. A Guiana Francesa, além de abrigar parte da Amazônia, constitui a principal fronteira do país europeu com qualquer outro território.
A reunião presidencial deverá discutir temas comuns na área ambiental e de direitos humanos.
Com a Venezuela, por exemplo, o Brasil pretende tratar da situação do povo yanomami. Com Peru e Colômbia, do crime transfronteiriço, que ganhou visibilidade com os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.
A intenção é levar as conclusões da cúpula, com o estabelecimento de uma agenda comum, para a Assembleia-Geral das Nações Unidas, que ocorre em setembro, em Nova York.
Antes da cúpula amazônica, o presidente Luiz Inácio Lula avalia participação em outro encontro de líderes estrangeiros. Trata-se de uma reunião trilateral, em Kinshasa, com o Congo e a Indonésia.
Os três países abrigam as maiores florestas tropicais do planeta. Esse encontro foi proposto pelo presidente congolês, Dennis Sassou N’Guesso, mas Lula ainda não confirmou presença. O Itamaraty tenta encaixar datas tentativas na agenda presidencial, mas ainda não conseguiu.
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