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O desmatamento na Amazônia caiu 51,1%, entre agosto de 2023 e junho de 2024, se comparado com o período anterior. É a maior redução desde 2016.

Os dados foram apresentados, nesta terça-feira (3), pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. Os alertas de devastação no bioma atingiram 3.644 km² no período.

Já no Cerrado, houve um crescimento de quase 15% de desmatamentos, somando 6.571 km² de área desmatada.

“Esses resultados que estamos apresentando hoje são fruto de decisão política, neste desafio que é ajudarmos essa agenda de descarbonização no país, de enfrentar o aquecimento e portanto os eventos extremos que acontecem em função da mudança climática”, diz Luciana Santo, ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação

As informações foram coletadas pelo Deter, sistema de monitoramento via satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e abrangem o período de agosto de 2023 a junho de 2024.

A redução de alertas na Amazônia aponta para preservação da mata nativa, registrando bons resultados nas metas governamentais, porém o aumento do desmatamento no Cerrado liga um sinal de alerta nas autoridades brasileiras.

A região é rica em biodiversidade e tem atuação fundamental para a regulação climática, mas sofre com o avanço da expansão agrícola e pressão nos recursos hídricos da região.

Os dados de desmatamento para o ano de 2024 ainda não estão disponíveis.A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, acredita que o país poderá cumprir as metas até 2026. “Se continuarmos nessa trajetória, alcançaremos o desmatamento zero”.

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