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A expectativa é de que os recursos do Fundo Amazônia serão usados de “forma efetiva”, de acordo com o pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Jean-Pierre Ometto.

Na segunda-feira (30), o encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o chanceler da Alemanha Olaf Sholz marcou a retomada do Fundo.

O governo alemão anunciou uma doação da ordem de 200 milhões de euros para projetos de conservação de florestas e contenção de mudanças climáticas no Brasil.

Do montante, 35 milhões de euros devem ser destinados para o Fundo Amazônia.

À CNN Rádio, Ometto afirmou que o governo Lula, com a ministra do Meio Ambiente Marina Silva, cria uma expectativa positiva para como esses recursos serão utilizados.

“O Brasil é um ‘big player’ e é um país que tem muito a contribuir no debate da redução do impacto das mudanças climáticas”, afirmou.

De acordo com ele, o país é uma “potência verde” latente, com potencial enorme, considerando “todos os elementos da diversidade que o Brasil tem.”

O pesquisador do Inpe destacou que no início dos anos 2000, por intermédio do Fundo Amazônia, ações muito importantes foram possíveis.

“Reduzimos o desmatamento em 80%, depois isso estabilizou e cresceu nos últimos anos.”

Existe, segundo ele, a relação do aporte de “quanto os países colocavam do Fundo” com “a quantidade de redução das emissões de carbono pelo desmatamento.”

Isso, portanto, permitiu redução substancial do desmatamento.

“E isso trouxe mais dinheiro para continuar apoiando ações, por isso o Fundo é um mecanismo muito importante para essas ações”, completou.

*Com produção de Isabel Campos

 

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