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Na última quinta-feira (10), o ator de Hollywood Mark Ruffalo, famoso por interpretar entre vários papeis o de Hulk na franquia dos “Vingadores”, da Marvel, usou seu perfil no Twitter para criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o resultado da Cúpula da Amazônia. Mesmo chamando o presidente de “um de seus heróis” e ressaltando o feito de Lula ter conseguido realizar o evento para discutir a situação climática do bioma, que abrange seis países, o astro fez um fio de seis posts para tecer críticas e fez um convite a Lula.

“Seja corajoso. Nós estamos com você – e estamos de olho. Vamos fazer isso […] Você poderia levar a sua liderança tão necessária para a Assembleia Geral da ONU, em NY?”.

O presidente Lula aproveitou este domingo para responder ao astro e ainda fez um convite para ele visitar a Amazônia. Na postagem, em formato de carta, Lula aproveitou para lembrar da promessa de países ricos, feita em 2009, de um financiamento de US$ 100 bilhões, equivalentes a R$ 490 bilhões, na cotação atual, para proteção da Amazônia, mas a maior parte do dinheiro nunca chegou de fato.

O que é a Declaração de Belém?

A Declaração de Belém, principal documento da Cúpula da Amazônia, que aconteceu na semana passada, não incluiu metas únicas para zerar o desmatamento ilegal nos países amazônicos nem informações sobre a exploração de petróleo na região.

A diplomacia brasileira havia chegado a defender que os países usassem a meta do Brasil de atingir o desmatamento ilegal zero até 2030.

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O documento apenas salienta “a urgência de pactuar metas comuns para 2030 para combater o desmatamento, erradicar e interromper o avanço das atividades de extração ilegal de recursos naturais e promover abordagens de ordenamento territorial e a transição para modelos sustentáveis, tendo como ideal alcançar o desmatamento zero na região”.

No resumo da declaração, o caso brasileiro é citado como um exemplo. Peru, Colômbia e Venezuela concordaram com o desejo brasileiro, mas a CNN apurou na ocasião que Guiana, Suriname e Bolívia recusaram a possibilidade de sair do encontro com a meta única. Outro ponto que faltou consenso foi sobre a adoção de um veto à exploração de petróleo na região amazônica.

Essa meta foi defendida pelo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, que fez o discurso mais enfático entre os chefes de Estado presentes no encontro, em Belém. A postergação dessa decisão, segundo Petro, é uma espécie de negacionismo.

“A política não consegue “se destacar dos interesses econômicos que derivam do capital fóssil”, disse o presidente da Colômbia.

Veja aqui a declaração na íntegra.

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