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A Justiça Federal de Tabatinga, no Amazonas, determinou, nesta quinta-feira (27), que o Ministério Público Federal (MPF) apresente em até 10 dias as alegações finais da ação penal contra os três homens denunciados pela morte do indigenista brasileiro Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips.

Hoje, mais cedo, durante uma audiência sobre o caso feita remotamente, os réus Amarildo da Costa Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, decidiram permanecer em silêncio.

Eles estão em penitenciárias nas cidades de Catanduvas, no Paraná, e de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

Após a apresentação das alegações finais, o processo segue para decisão da Justiça se os acusados irão ou não a júri popular.

De acordo com a equipe de procuradores da República do Grupo de Apoio ao Tribunal do Júri (GATJ), o MPF cumprirá o prazo estabelecido e se manifestará para a conclusão do caso o mais breve possível.

Relembre o caso

O crime aconteceu em junho de 2022. Bruno Pereira e Dom Phillips desapareceram durante uma expedição nas proximidades da terra indígena Vale do Javari, no Amazonas.

Os restos mortais foram encontrados 10 dias depois. Segundo o laudo de peritos da Polícia Federal (PF), Bruno foi atingido por três disparos. Já Dom foi baleado uma vez.

Veja também: Conheça as trajetórias de Bruno Pereira e Dom Philips

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*Publicado por Douglas Porto

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