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Uma startup ambiental brasileira apresentou sua proposta de recuperação florestal em larga escala de áreas degradadas durante dois eventos ocorridos às margens da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York: The Climate Week, promovida pela prefeitura da cidade, e o Brazilian Climate Summit, na Columbia University.
Nos eventos, o CEO da re.green, Thiago Picolo, lembrou que a empresa foi criada há apenas dois anos, mas já opera em cinco áreas diferentes na Amazônia e na mata atlântica, replantando árvores e plantas nativas em locais que degradados há várias décadas.
Em entrevista à CNN, Picolo disse que a empresa pretende restaurar um milhão de hectares de florestas tropicais no Brasil nos próximos anos.
Segundo ele, essa meta ambiciosa pode ser alcançada porque a empresa tem uma forte base científica, trabalha diretamente com as comunidades locais e opera em larga escala, com fins lucrativos. “Assim, você consegue realmente mobilizar o capital e crescer da forma que a gente quer crescer”, disse o CEO.
Antes da atuação de empresas como a re.green, lembra ele, o trabalho de reflorestamento era feito “em pequenas escala, muitas vezes com o apoio de organizações não governamentais ou com apoio da filantropia, de forma muito importante, heroica, mas a gente traz uma visão complementar que é de fazer isso em escala e fazer isso com fins lucrativos”.
Segundo Picolo, o retorno do investimento será feito através da venda de créditos de carbono de alta qualidade e do plantio de árvores madeireiras para corte em parte das áreas restauradas.
Os potenciais clientes para os créditos de carbono, um mercado em expansão, são empresas de grande porte que fizeram um compromisso de neutralidade climática, neutralidade de carbono.
“Elas trabalham para reduzir de forma significativa as suas emissões. Mas sempre chega no valor residual que é praticamente impossível de reduzir ou muito antieconômico. Para esse valor residual, eles buscam créditos de carbono de alta qualidade e o nosso crédito é percebido como sendo da mais alta qualidade porque ele é um crédito de remoção, ele tá sugando um carbono que já tá na atmosfera”, afirma Picolo.
Durante os eventos em Nova York, o CEO também reconheceu alguns desafios nesse setor, entre eles a dificuldade para se comprar terras para reflorestamento e a obtenção de sementes.
Como um diferencial, Picolo afirma que a empresa busca sempre trabalhar com as comunidades locais, o que gera mais possibilidades de sucesso no negócio.
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Foto de um macaco-barrigudo (Lagothrix lagotricha) visto na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Vista geral do rio Amazonas passando pelo departamento de Amazonas, na Amazônia colombiana.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Vista aérea de região desmatada da Amazônia colombiana, em março de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Cheia do rio Mocoa durante fortes chuvas na Amazônia brasileira, em Mocoa, na Amazônia colombiana, em maio de 2022.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Pegadas humanas deixadas na lama da selva amazônica, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Ponte sob o rio Mocoa durante fortes chuvas na Amazônia colombiana, na cidade de Mocoa, em maio de 2022.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Imagem aérea de zona desmatada na floresta amazônica no estado do Acre, na Amazônia brasileira, em julho de 2022.
Crédito: Rafael Vilela for The Washington Post via Getty Images -
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Boto é visto no rio Amazonas, na Colômbia, na Amazônia, em 4 de abril de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Fazendeiro olha para fumaça que sobe de incêndio em Alto Rio Guamá, na Amazônia brasileira, em setembro de 2020.
Crédito: João Paulo Guimarães/picture alliance via Getty Images -
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Vista de casa construída à margem do rio Limoeiro, no norte da Amazônia brasileira, em Limoeiro do Ajuru.
Crédito: Dieh Sacramento/picture alliance via Getty Images -
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Vista aérea de região desmatada da Amazônia colombiana, em março de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Grupo do Ibama combate foco de incêndio na cidade de Novo Progresso, no sul do Pará, na Amazônia brasileira, em agosto de 2020.
Crédito: Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images -
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Grupo do Ibama combate foco de incêndio na cidade de Novo Progresso, no sul do Pará, na Amazônia brasileira, em agosto de 2020.
Crédito: Ernesto Carriço/NurPhoto via Getty Images -
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Vista da floresta amazônica pela proa de um barco, na cidade de Leticia, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Plantas industriais na floresta amazônica, em Manaus, na Amazônia brasileira, em janeiro de 2023.
Crédito: Jens Büttner/picture alliance via Getty Images -
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Fotografia aérea de seção da floresta amazônica desmatada por incêndios, na região de Candeias do Jamari, em Porto Velho, na Amazônia brasileira, em agosto de 2019.
Crédito: Victor Moriyama/Getty Images -
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Vista do rio Amazonas na cidade de Letícia, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Rio recorta os meandros da Amazônia brasileira em Manaus. Fotografia de janeiro de 2023.
Crédito: Jens Büttner/picture alliance via Getty Images -
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Casal de araras em ninho na Amazônia, em Roraima, em fotografia de novembro de 2017.
Crédito: Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocket via Getty Images -
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Família de pai e filhas carregam balde d’água na rodovia Transamazônica, no estado do Pará, na Amazônia brasileira, em novembro de 2017.
Crédito: Ricardo Funari/Brazil Photos/LightRocket via Getty Images -
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Gado é visto em pasto na bacia do alto rio Amazonas, em Rondônia.
Crédito: Marica van der Meer/Arterra/Universal Images Group via Getty Images -
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Acampamento de pesquisa do Amazon Tall Tower Observatory do Instituto Max Planck, na Amazônia brasileira, em Manaus, em janeiro de 2023.
Crédito: Jens Büttner/picture alliance via Getty Images -
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Casal de trinta-réis-grandes, também chamados de andorinha-do-mar, trinta-réis e gaivota, na Amazônia colombiana, em abril de 2023.
Crédito: Juancho Torres/Anadolu Agency via Getty Images -
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Ponte suspensa na floresta amazônia, na Amazônia peruana.
Crédito: Kike Calvo/Universal Images Group via Getty Images -
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Imagens tiradas de um hidroavião mostram nuvens passando pela floresta amazônica, em Manaus, em janeiro de 2023.
Crédito: Jens Büttner/picture alliance via Getty Images -
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Caminhão levanta poeira em estrada da Amazônia enquanto viaja em porção desmatada da floresta amazônica, próximo de Chupinguaia, em Rondônia, em junho de 2017.
Crédito: Mario Tama/Getty Images