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O autor da CPI das ONGs na Amazônia, Plínio Valério (PSDB-AM), anunciou que atingiu as 38 assinaturas de apoio à comissão que pretende investigar as organizações não governamentais que atuam na região amazônica. Em 2019, ele havia apresentado um pedido idêntico, que acabou não evoluindo durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

“O país passou a conviver com denúncias de existência de ‘ONGs de fachada’ cujos reais propósitos seriam repassar recursos a partidos políticos ou mesmo a particulares. Também se avolumaram as suspeitas de que, mesmo sem receber verbas governamentais, ONGs se envolvem em atividades irregulares, inclusive a serviço de empresas com sede no exterior e a interesses de potências estrangeiras”, destaca o documento.

O autor do pedido da CPI defende a investigação de ONGs que atuaram na região dos Yanomami. A maioria dos signatários da comissão é de senadores oposicionistas ao governo Lula.

“O objetivo é abrir essa caixa-preta das ONGs para que a população brasileira tome conhecimento de como funciona. Temos denúncias convincentes de que envolvem ONGs que arrecadaram dinheiro para cuidar da saúde dos Yanomami. E não cuidaram. Há muita ONG com muito dinheiro e só prestando um desserviço ao Brasil e à Amazônia. Não é para demonizar nenhuma ONG. Existem ONGs boas”. O discurso é semelhante ao que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fazia quando estava no Governo.

Para ser instalada, as assinaturas terão que ser validadas e o pedido ser lido em plenário pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Não há data para que isso ocorra.

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